História da cachaça

No Brasil

Durante o ciclo da cana-de-açúcar, entre os séculos XVI e XVIII, a metrópole portuguesa comercializava seus produtos na colônia, inclusive a “bagaceira”, destilado de bagaço de uva.
Nos engenhos onde se produzia o açúcar, também se depurava o caldo da cana numa caldeira em fogo brando.
Logo no século XVI, alguns engenhos começaram a destilar o caldo da cana com a ajuda de um alambique, da mesma forma que se fazia com o bagaço da uva.
Seu primeiro nome foi aguardente de cana.
Era consumida basicamente por escravos durante a primeira refeição do dia, a fim de suportarem o trabalho árduo dos canaviais. Além disso, foram os primeiros a usá-la contra os males do corpo e do espírito.
As técnicas de produção da cachaça melhoraram muito ao longo do tempo, assim como sua qualidade.
A substituição da bagaceira pela aguardente de cana foi tão grande, que a Coroa Portuguesa tentou proibir a sua venda em 1635, porém a cachaça já havia se tornado a bebida preferida da colônia.
Com a Semana da Arte Moderna, em 1922, o resgate da brasilidade declarou a cachaça como uma bebida genuinamente brasileira. Hoje, essa bebida com sabor de Brasil, ganhou muitos apreciadores pelo mundo a fora.
Como parte dessa história, o Sítio São Francisco tem a honra e o prazer de produzir cachaças artesanais aprovadas pelos maiores especialistas e apreciadores da verdadeira cachaça brasileira.

Produção de cachaça

Destilaria Sítio São Francisco

O Sítio São Francisco está localizado no distrito de Guarapiranga, município de Ribeirão Bonito, no interior do estado de São Paulo.
O planalto paulista é conhecido mundialmente como principal produtor de cana-de-açúcar.
O clima ideal com duas estações distintas e solo fértil permitem o cultivo das melhores variedades de cana, aquelas com elevado teor de açúcar, boa capacidade de rebrotar e resistência às pragas e doenças.

Cana-de-açúcar selecionada.

Colheita e seleção sem a queima do fruto.

Após a colheita é levado para a moenda.

Esteira da moeda com cana.

Desta etapa extraí-se o caldo.

Leveduras transformam açúcar em álcool.

Fermentado, ocorre a destilação.

Bagaço queimado produz energia.

Análise química da cachaça.

Destilada, a cachaça envelhece.

Higienização de garrafas.

No envasamento manual.

Garrafas tampadas e lacradas.

Rotuladas e numerada em lotes.

Cachaças prontas para o consumo.